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Relação entre dieta e depressão: alimentação pouco saudável aumenta risco de desenvolver a doença

on Sexta, 22 Março 2024. Posted in Alimentação

Relação entre dieta e depressão: alimentação pouco saudável aumenta risco de desenvolver a doença

Você sabe qual a relação entre dieta e depressão? Estimativas da Global Health Data Exchange apontam que cerca de 280 milhões de pessoas (4% de toda a população mundial) sofrem de algum transtorno depressivo. E, de acordo com um estudo, realizado na Universidade de Castilla-La Mancha, na Espanha, os males da adoção de hábitos alimentares não saudáveis podem estar intimamente ligados a esses casos. 

Para avaliar qual a relação entre dieta e depressão, pesquisadores acompanharam, durante três anos, 3.206 idosos que não apresentavam a doença. “Calculamos o potencial inflamatório da dieta a partir do Índice Dietético Inflamatório, um algoritmo de pontuação baseado no impacto de diferentes parâmetros dietéticos”, revelou Bruno Bizzozero Peroni, pesquisador de pós-doutorado do Centro de Estudos Sociosanitários da Universidade de Castilla-La Mancha, em um artigo publicado originalmente no site The Conversation.

A pesquisa sugere que aqueles que adotaram uma dieta pró-inflamatória, baseada na ingestão de carboidratos, gorduras trans, gorduras saturadas e colesterol relataram maior incidência de depressão durante o acompanhamento. 

“Os participantes da dieta mais inflamatória tinham duas vezes mais probabilidade de desenvolver depressão do que os participantes de uma dieta anti-inflamatória baseada na ingestão regular de diferentes nutrientes e componentes bioativos, como fibras alimentares, vitaminas A, D e E, ácidos graxos ômega-3, betacaroteno, zinco, magnésio e selênio”, relatou Peroni. 

 

Qual a relação entre dieta e depressão?

 

A adoção de um estilo de vida mais saudável para prevenir a depressão é, há alguns anos, a escolha de muitos que estão em busca de mais disposição e vitalidade. Mas, cada vez mais as pessoas estão propensas a ingerir alimentos ultraprocessados com alto teor de açúcar e sódio. 

“A ingestão excessiva desses alimentos faz com que nosso sistema imunológico inato libere citocinas pró-inflamatórias que, entre outras coisas, aumentam a incidência de certos tipos de câncer, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, doenças neurodegenerativas e depressão”, explicou o pesquisador. 

Você sabe quais são os alimentos com maior potencial pró-inflamatório? Confira alguns deles na lista abaixo:

  • Carne vermelha;
  • Carne processada;
  • Carboidratos refinados;
  • Sódio.

Peroni esclarece que a adoção de hábitos alimentares não saudáveis acarreta uma inflamação sistêmica crônica de baixo grau, levando a significativas alterações em todos os tecidos e órgãos. Dobrando, inclusive, o risco de desenvolver depressão. 

O ideal é incluir na rotina alimentar uma dieta anti-inflamatória, com todos esses nutrientes e componentes bioativos que, segundo o pesquisador, podem ser encontrados facilmente nos seguintes alimentos:

 

  • Frutas;
  • Verduras;
  • Legumes;
  • Nozes;
  • Frutos do mar;
  • Peixes;
  • Grãos integrais. 

 

O cientista, porém, salienta que ainda que sejam necessários mais estudos acerca do assunto, esses resultados deixam claro que uma alimentação saudável colabora sim para uma boa saúde mental nos adultos, prevenindo, inclusive, a depressão. 

 

Você busca por um estilo de vida mais saudável? Que tal incluir o Leite Fermentado Yakult em seu dia a dia? 

Para saber mais sobre como a alimentação e o estilo de vida impactam em nossa saúde, leia outros artigos em nosso blog clicando aqui.

Proteína de origem animal e vegetal: tem diferença?

on Quinta, 23 Novembro 2023. Posted in Alimentação

Proteína de origem animal e vegetal: tem diferença?

As proteínas compõem um dos nutrientes mais importantes de uma dieta balanceada. Apesar de serem conhecidas pela concentração em alimentos de origem animal, sobretudo nas carnes, as proteínas também são encontradas em uma série de vegetais.

Mas, antes de entendermos a diferença entre fontes proteicas vegetais e animais, vamos começar pelo início: o que são e para o que servem as proteínas?

As proteínas são nutrientes formados por ao menos 2 aminoácidos, conectados entre si através de ligações peptídicas. Os aminoácidos, por sua vez, correspondem a cerca de 50% da massa corporal sólida de uma pessoa, sendo o segundo principal componente do organismo humano depois da água. 

Os seres humanos necessitam de 20 aminoácidos para formar as proteínas necessárias ao funcionamento do organismo; desses 20, 11 são produzidos pelo próprio corpo humano. Os outros 9, no entanto, precisam ser obtidos exclusivamente através da alimentação, sendo chamados de aminoácidos essenciais. São eles: histidina, lisina, leucina, metionina, isoleucina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. 

As ligações entre esses aminoácidos, portanto, formarão proteínas igualmente essenciais a diversas funções vitais. Podemos citar como as principais atribuições delas:

  • Estrutural: construção de tecidos, como o muscular.
  • Enzimática: formação de enzimas fundamentais às reações químicas.
  • Defesa: formação de anticorpos (sistema imune).
  • Transporte: de outros componentes no organismo, a exemplo do colesterol.
  • Hormonal: síntese de hormônios.

Ou seja, as proteínas são fundamentais para que o corpo funcione adequadamente e de forma saudável, devendo compor a dieta de pessoas de todas as idades e gêneros. Para os atletas e quem deseja o aumento de massa magra e/ou hipertrofia, esse nutriente se destaca, já que as proteínas formam e atuam na recuperação dos músculos.

Agora que já compreendemos melhor as proteínas, vamos entender as diferenças entre as de origem animal e vegetal.

Na gastronomia, chefs e cozinheiros costumam usar a palavra proteína como sinônimo de carne. Isso porque o alimento é rico em índice proteico, com destaque à carne vermelha, mas válido também para aves e peixes. É importante também lembrar que outros alimentos de origem animal, como ovos e derivados do leite, também são importantes recursos para obtenção de proteína.

Esses alimentos, via de regra, são chamados de fontes completas de proteína, pois possuem os 9 aminoácidos essenciais à alimentação humana, como vimos anteriormente - é aí que entra a diferença em relação aos vegetais.

Alimentos como feijão, ervilha, lentilha, quinoa, soja, grão de bico, brócolis, couve, espinafre e grãos e leguminosas em geral também são ricos em proteínas. Pessoas que não comem carne e/ou produtos de origem animal costumam (e devem) incluir essas opções no cardápio do dia a dia, a fim de obter o nutriente.

Os vegetais, no entanto, não concentram os 9 aminoácidos essenciais, não constituindo alimentos completos do ponto de vista proteico. Por isso, em dietas vegetarianas e veganas, é preciso variar muito bem as fontes consumidas, pois pode haver a falta de algum componente fundamental às funções vitais.

Alguns estudos indicam também que a proteína animal tem maior biodisponibilidade no organismo humano. Isto é, ela promove a maior absorção dos aminoácidos consumidos, otimizando a ingestão do nutriente.

Por outro lado, os vegetais não podem ser vistos como "inferiores" devido a essas características, uma vez que contêm muitos outros nutrientes cruciais ao organismo - e que os produtos de origem animal não possuem -, como sais minerais e vitaminas.

Por isso, as pessoas que consomem carne não precisam se restringir à fonte animal para obter proteínas, podendo recorrer ao vegetais. Já os que seguem uma dieta sem alimentos de origem animal, é recomendado passar pela avaliação e acompanhamento do profissional nutricionista, a fim de melhor distribuir os recursos proteicos vegetais, sobretudo se há o objetivo de ganho muscular.

 

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Entendendo a importância das fibras alimentares

on Quinta, 28 Setembro 2023. Posted in Alimentação

Entendendo a importância das fibras alimentares

Provavelmente você já deve ter reparado em alguma embalagem que destaca que determinado alimento é rico em fibras ou fonte de fibras, não é mesmo? Na tabela nutricional dos produtos alimentícios processados, ela também comumente está lá, indicada como fibra alimentar.

Mas você sabe, na prática, o que são as fibras alimentares?

Por definição, as fibras não têm valor nutritivo e energético (não possuem calorias). Elas compreendem o conjunto de substâncias dos alimentos vegetais que são resistentes à digestão e, por isso, chegam ao intestino grosso inalteradas. 

São classificadas em dois tipos de fibras alimentares, solúveis (interagem com a água) ou insolúveis (não dissolvem em água), que podem ser encontradas em alimentos dos grupos dos cereais, grãos, leguminosas, sementes e frutas.

A principal função da fibra na alimentação humana é a regulação do funcionamento do intestino, devido à sua característica relacionada à digestão. Os benefícios funcionam da seguinte maneira, conforme lista a Sociedade Brasileira de Diabetes:

1) As fibras atuam como “vassouras” no organismo, carregando resíduos alimentares e a gordura excedente na alimentação, baixando assim o nível de colesterol absorvido.

2) Promovem a regulação do tempo de trânsito intestinal, atrasando o esvaziamento gástrico e tornando mais lenta a digestão e absorção, o que proporciona melhor sensação de saciedade.

3) No cólon, devido a sua capacidade de absorver água, forma fezes volumosas e macias, prevenindo e/ou tratando a constipação.

4) Servem como alimento para as “bactérias boas” do intestino e como fonte de energia para as células do cólon.

5) Atuam no metabolismo dos carboidratos, auxiliando no controle da glicemia, já que provocam a entrada mais lenta da glicose na corrente sanguínea.

6) As fibras ainda são substrato para a formação de substâncias chamadas ácidos graxos de cadeia curta, que ajudam a prevenir doenças cardíacas.

Mesmo sendo classificadas como “sem valor nutricional”, as fibras são componentes fundamentais de uma alimentação equilibrada. Mas é importante ressaltar que, para serem realmente benéficas, é necessário que o organismo esteja hidratado. Caso contrário, as fibras podem trazer um efeito “rebote” - tornar o intestino mais lento.

Por isso, beba água regularmente e inclua alimentos como arroz integral, aveia, brócolis, beterraba, goiaba, granola, laranja e milho em sua dieta!

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